Fotos: Divulgação/Emater-DF Com aproximadamente 17 hectares de plantio de pitaya, o Distrit...
Fotos: Divulgação/Emater-DF
Com aproximadamente 17 hectares de plantio de pitaya, o Distrito Federal viu o crescimento do cultivo da fruta mais que dobrar nos últimos quatro anos. Atualmente, 54 produtores locais atendidos pela Emater-DF apostam na fruta exótica. Em relação aos números de 2019, os dados representam um salto de cerca de 64% de aumento na área de produção, que era de 10,35 hectares e apenas 24 produtores na época.
O crescimento é resultado do trabalho da Emater-DF em parceria com a Embrapa Cerrados, que desde 2019 faz oficinas sobre o cultivo, incluindo na prática o plantio e a poda da planta e abordando aspectos da comercialização, incentivando os produtores a investirem na fruta e oferecendo apoio aos que já estavam na atividade. Nas últimas oficinas realizadas, os produtores puderam ainda levar mudas para teste em suas propriedades.
O crescimento é resultado do trabalho da Emater-DF em parceria com a Embrapa Cerrados, que desde 2019 faz oficinas sobre o cultivo, incluindo na prática o plantio e a poda da planta e abordando aspectos da comercialização, incentivando os produtores a investirem na fruta e oferecendo apoio aos que já estavam na atividade. Nas últimas oficinas realizadas, os produtores puderam ainda levar mudas para teste em suas propriedades.
Exótica e nutritiva
Além de exótica, a pitaya também pode ser nutritiva. A nutricionista Danielle Amaral, da Emater-DF, observa que o potencial antioxidante e nutricional da pitaya tem chamado a atenção de pesquisadores.
“Os pigmentos naturais que dão essa cor vermelha para a fruta também atribuem características anti-inflamatórias”, explica a nutricionista. “Além do mais, chama atenção o potencial de fibras, fornecendo 11 gramas de fibras em cada 100 gramas de fruto. Para se ter uma ideia, hoje, o recomendado para um adulto é de 25 gramas dia.”
Segundo a nutricionista, as pitayas rosas de polpa vermelha são fontes de vitaminas como a tiamina (B1), a riboflavina (B2) e a niacina (B3), betacaroteno, vitamina E, vitamina C, de minerais como o potássio, o magnésio e o cálcio. Além disso, o consumo da fruta pode ser favorável ao bom funcionamento intestinal. “Em sua polpa, observa-se uma composição de oligossacarídeos não digeríveis com característica prebiótica, que estimulam seletivamente a multiplicação e a atividade das bactérias boas para o intestino, melhorando consequentemente a imunidade”, afirma.
Com informações da Emater-DF
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