Os adolescentes apreendidos têm entre 11 e 17 anos e estão sendo investigados pela prática de atos infracionais equiparados aos delitos de...
Os adolescentes apreendidos têm entre 11 e 17 anos e estão sendo investigados pela prática de atos infracionais equiparados aos delitos de ameaça, incitação ao crime, apologia ao crime ou criminoso, associação criminosa
Polícias de cinco estados brasileiros cumprem na manhã desta quarta-feira (19) dez ordens para internações provisórias, 13 mandados de busca e apreensão e 11 afastamentos de sigilo de dados contra adolescentes.
Os adolescentes apreendidos têm entre 11 e 17 anos e estão sendo investigados pela prática de atos infracionais equiparados aos delitos de ameaça, incitação ao crime, apologia ao crime ou criminoso, associação criminosa, além de incorrerem nos artigos 12 e 14 do Estatuto do Desarmamento.
Quatro apreensões ocorreram em São Paulo, três no Rio de Janeiro, duas no Paraná, uma em Santa Catarina e outra em Pernambuco.
De acordo com o Ministério da Justiça e Segurança Pública, as investigações que resultaram na deflagração da Operação Escola Segura começaram após o ataque à escola infantil Cantinho Bom Pastor, em Blumenau (SC), em 5 de abril. Um homem de 25 anos -que está preso e já responde pelos crimes na Justiça Estadual de SC- invadiu a creche com uma machadinha e matou quatro crianças. Outras cinco tiveram ferimentos.
O ministério afirma que, a partir deste episódio, foram localizados, pelas redes sociais, outras pessoas que estariam fazendo ameaças de ataques similares.
Quatro apreensões ocorreram em São Paulo, três no Rio de Janeiro, duas no Paraná, uma em Santa Catarina e outra em Pernambuco.
De acordo com o Ministério da Justiça e Segurança Pública, as investigações que resultaram na deflagração da Operação Escola Segura começaram após o ataque à escola infantil Cantinho Bom Pastor, em Blumenau (SC), em 5 de abril. Um homem de 25 anos -que está preso e já responde pelos crimes na Justiça Estadual de SC- invadiu a creche com uma machadinha e matou quatro crianças. Outras cinco tiveram ferimentos.
O ministério afirma que, a partir deste episódio, foram localizados, pelas redes sociais, outras pessoas que estariam fazendo ameaças de ataques similares.
De acordo com o ministério, estão trabalhando de forma integrada 51 chefes de delegacias de investigação e 89 chefes de agências de inteligência de Segurança Pública (Polícias Civis e Polícia Militar).
Os mandados foram cumpridos em 11 cidades: Recife (PE); Blumenau (SC); Curitiba e Guaíra, no Paraná; Barra Mansa, Duque de Caxias e São Gonçalo, no
Rio de Janeiro; São Paulo, Itapira, São José dos Campos e Salto, em São Paulo.
O ministro da Justiça e Segurança Pública, Flávio Dino, disse que as polícias estaduais estão trabalhando em conjunto com o Ministério da Justiça para maior eficácia nas ações preventivas e repressivas. Ele explicou que a operação ocorreu porque foi identifica uma articulação de jovens, adultos "especulando sobre ataques em escolas".
"Entre o 8 de janeiro e os ataques nas escolas há uma ligação óbvia, o mesmo método, o mesmo paradigma, o paradigma da violência. Precisamos nos enfrentar na política e no espaço da escola, disse o ministro em entrevista ao Jota.
"Se nós olharmos bem o que aconteceu em outros anos: invasão do hospital, campanha contra vacina, vacina faz mal, agride médico, agride enfermeiro, agride políticos, agride o professor, agride os alunos. É o mesmo fio condutor de múltiplas formas, mas há um terrível fio condutor que deve ser enfrentado de modo amplo, inclusive não institucional", acrescentou o ministro.
A operação "Escola Segura" ocorre com apoio do Ministério da Justiça e Segurança Pública, e teve início a partir de investigação do Grupo de Atuação Especial no Combate a Crimes Cibernéticos, o CyberGAECO, do Ministério Público de Santa Catarina.
As ordens judiciais foram determinadas pela Vara da Infância e Juventude da Comarca de Blumenau.
Com informação:FOLHAPRESS
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