Agentes de vigilância sanitária e bombeiros já percorreram 16 quadras da região desde o dia 13 deste mês, oferecendo orientações à popula...
Agentes de vigilância sanitária e bombeiros já percorreram 16 quadras da região desde o dia 13 deste mês, oferecendo orientações à população e eliminando focos do mosquito transmissor da doença
Cerca de 3,6 mil residências do Lago Norte já foram inspecionadas por agentes da Vigilância Ambiental e do Corpo de Bombeiros desde o dia 13 deste mês, em uma operação diária contra o Aedes aegypti, transmissor da dengue, zika e chikungunya. Coordenada pela administração regional local, a ação já alcançou 16 quadras e seguirá por todas as QIs, QLs, MIs e MLs da região, reforçando a importância da inspeção domiciliar para combater os altos índices de infestação do mosquito.
Agentes em ação: cada canto da casa que puder servir de criadouro do mosquito precisa ser vistoriado | Fotos: Lúcio Bernardo Jr./Agência Brasília
O trabalho de prevenção consiste na busca por criadouros, como recipientes com água parada em quintais e áreas externas. Com a colaboração dos moradores, que são orientados a permitir a vistoria, a estratégia visa a eliminar focos do mosquito e reduzir o risco de novos casos, garantindo um ambiente mais seguro para a população.
O administrador do Lago Norte, Marcelo Ferreira, recordou que o Levantamento Rápido do Índice de Infestação por Aedes aegypti (LIRAa) costuma ser alto na região, que tem vegetação densa e lotes com grandes áreas. “Isso não significa que haja altos casos de contaminação pela dengue, mas neste ano nós antecipamos as operações para tentar diminuir o índice de infestação no Lago Norte, que estava concentrado dentro das residências”, afirma. “O governo está a postos para diminuir esse alto índice”.
Trabalho em equipe
Além da visita porta a porta, a campanha reforça as medidas que a população pode adotar para impedir a proliferação do mosquito, como tampar caixas-d’água e tonéis, limpar calhas regularmente, descartar recipientes que possam acumular água e usar repelente. A conscientização e o engajamento da comunidade são essenciais para o sucesso da iniciativa.
Ozenilde Miranda, chefe do Núcleo de Vigilância Ambiental Norte: “É importante a presença do agente e também do morador acompanhando a inspeção, para que ele veja qual o problema”
“Peço que a população continue colaborando e atendendo os nossos agentes, porque o trabalho é casa a casa e dia a dia”, reforça a chefe do Núcleo de Vigilância Ambiental Norte, Ozenilde Miranda. “São lotes grandes, às vezes tem área que o morador não entende que pode ser um criadouro para as larvas do mosquito, e o nosso agente tem um olhar especial e amplo para esse atendimento. Por isso é importante a presença do agente e também do morador acompanhando a inspeção, para que ele veja qual o problema.” A previsão é alcançar todas as residências do Lago Norte.
“Não adianta um vizinho ter esse cuidado e o outro não”, pontua a agente de Vigilância Sanitária Juliana Mussi. “É um trabalhinho de formiga, cada um tem que fazer a sua parte para dar certo. E, no final, todo mundo ganha.”
Ela recomenda que todos dias, em especial nos de chuva, é importante averiguar se há água acumulada em algum objeto e retirá-lo do local. Em terrenos grandes, alguns materiais do lado de fora da casa, nos fundos ou em áreas de obras, como pratinhos que ficam embaixo das plantas, podem passar despercebidos e se tornarem focos do mosquito.
“Entendemos que também há um certo medo em relação à segurança, mas a gente pede encarecidamente que nos permitam entrar, verifiquem nossos crachás e confiem no nosso trabalho, que é de suma importância para melhorar a questão da dengue no DF”, ressalta Rafaela.
Com informações:da Agência Brasília
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