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Festival Trilha da Inclusão começa nesta quinta (10), com exposição de artes visuais

  Evento, que conta com aporte do Fundo de Apoio à Cultura (FAC-DF), tem como objetivo dar visibilidade a artistas com deficiência; programa...

 Evento, que conta com aporte do Fundo de Apoio à Cultura (FAC-DF), tem como objetivo dar visibilidade a artistas com deficiência; programação segue até 3 de agosto

Começa nesta quinta-feira (10) a segunda edição do Festival Trilha da Inclusão, organizado pela Guia Acessibilidade Inclusiva, com recursos do Fundo de Apoio à Cultura do Distrito Federal (FAC-DF). O evento tem como objetivo dar visibilidade a artistas com deficiência.

Quem abre a programação é a mostra de fotografias e esculturas Monumento Aleijado, de Céu Vasconcellos, no Espaço Cultural Renato Russo, na 508 Sul. “É uma exposição em que eu disputo e discuto o direito ao corpo, à cidade, à memória, à fabulação e à permanência de corpos com deficiência”, descreveu Céu, que é cearense.


Foto: Ana Pinho/Divulgação

“Desde o início da minha trajetória, eu pesquiso história das próteses. Tenho uma deficiência na mão direita e sempre recebi muitos questionamentos sobre as próteses, questionamentos capacitistas, como se fosse um corpo que falta. [A ideia é] desmistificar a deficiência e trazer para perto, sem estigmas, mas com liberdade. O problema não está na deficiência, mas, sim, no mundo que não está preparado para lidar com a gente”, acrescentou.

Além da mostra, o Trilha da Inclusão terá uma vasta programação multicultural, também no Espaço Cultural Renato Russo, no fim de semana de 1º a 3 de agosto. O público poderá conferir curtas-metragens produzidos por artistas surdos e espetáculos de teatro e dança. Todas as atividades são gratuitas e contam com acessibilidade.

Para Céu, iniciativas como o Trilha são “de uma importância enorme”. “São projetos que não só trazem PCDs, como muitos espaços fazem, como cota. Mas que de fato propõem um espaço de protagonismo. A comunidade ‘def’ está aí há muito tempo, produzindo, criando, mas, infelizmente, o mundo não olha para nós, os equipamentos culturais, os museus, os espaços ignoram a nossa presença. São projetos muito importantes por fazer lembrar e trazer para o centro da discussão o nosso corpo, a nossa perspectiva. Estamos produzindo e precisamos de espaço”, arrematou.

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